Por Johny Mange
Resposta às objeções dos que negam a salvação na Grande Tribulação
Os que negam a salvação na Grande Tribulação apresentam vários argumentos a fim de sustentarem sua tese. Na verdade, por conta do desespero e da carência de subsídios bíblicos, sacrificam textos da Palavra adaptando-os à interpretação que possuem com o intuito de salvarem a imagem do líder deles. Porém, tais objeções são incoerentes e não resistem à exegese e à interpretação dos fatos escatológicos do mapa profético exarado na Bíblia. Quando tudo é posto em seu devido lugar, é visto o ridículo, o comportamento estúpido e a capacidade limitada de entender as coisas.
Na igreja à qual pertenci, a caso de contraporem-me, enquanto disciplinado, tais argumentos foram apresentados por duas irmãs no programa de rádio, nas transmissões radiofônicas pelo líder, nas convenções por um professor universitário, etc. O que me deixa estupefato é a incapacidade dos líderes dessa denominação utilizarem as suas capacidades racionais, enganando-se quanto à qualidade dos seus conhecimentos, tomando por verdade o que não passa de um erro ou falácia, expondo-se à vergonha, à crítica e ao ridículo; com efeito, faltam-lhes total e completo conhecimento e instrução!
Falsas doutrinas que são proclamadas publicamente a partir de uma plataforma — como de um púlpito, de um programa de rádio — de acordo com o padrão do Novo Testamento, devem ser publicamente confrontadas. O apóstolo Paulo confrontou Pedro publicamente quando as ações dele comprometeram a liberdade do Evangelho (Gl 2.11-14). Ele tratou publicamente com Himineu e Alexandre o assunto concernente à blasfêmia que cometeram (1Tm 1.20). Ele tratou publicamente com Alexandre, o latoeiro, por suas atividades danosas (2Tm 4.14). O apóstolo João tratou publicamente com Diótrefes, que propagava falsas doutrinas e se recusava a ouvir o que João e outros líderes cristãos tinham a lhe dizer (3Jo v.9).17 Logo, a Bíblia é a palavra final de tudo, e Ela, que interpreta a Si mesma (Is 28.10), é quem diz: “Para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito” (1Co 4.6).
A seguir, apresento a análise e a resposta bíblica a todos os 10 argumentos citados pelos que ensinam que não haverá oportunidade de salvação após o Arrebatamento da Igreja. Há de ser visto, portanto, “quem está pregando doutrina nova”, “quem foi enganado pelo Diabo”, “quem é falso profeta”, “quem é divisor”, “quem pregou doutrina falsa e enganosa”.
Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus (Jo 3.20,21). Quem está com a verdade não teme!
Bibliografia
GEISLER, N. L.; RHODES, R. Resposta às Seitas: Um manual popular sobre as interpretações equivocadas das seitas. 2.ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp. 194, 195.